Ferramentas digitais de comunicação, como as redes sociais, sites e blogs, aproximam o prestador de serviço do seu cliente e são um espaço importante para divulgação de serviços e compartilhamento de informações. Os impactos são visíveis na procura, número de ligações, relacionamento com o público-alvo e diversos outros fatores. Segundo Yago Lombardi, coordenador de Atendimento da agência Conectando Pessoas, os laboratórios podem utilizar dessas ferramentas para gerar uma aproximação e fortalecimento da marca perante seu público por meio da divulgação de campanhas, ações informativas, valorização dos profissionais e também na divulgação dos serviços realizados e seus diferenciais.
“Oferecer serviços é algo que a grande maioria oferece, mas oferecer qualidade e experiência são grandes diferenciais das empresas que mais obtiveram sucesso através dessas mídias. Para alcançar bons resultados, deve-se estar atento ao que pode ou não ser divulgado”, explica. Na primeira lista, podem ser incluídas campanhas, materiais informativos, serviços, diferenciais da instituição, depoimentos de parceiros e clientes, entre outros temas. Já o que deve ser evitado é o uso de imagem inadequada ou não autorizada de pacientes ou clientes ou de conteúdo que explicite uma garantia de resultado, de cura ou de sucesso em um procedimento.
Escolha da ferramenta ideal e mensuração de resultados
Para quem pretende investir na divulgação via redes sociais, é preciso alguma atenção em relação à qual rede é a mais adequada a cada objetivo. Segundo Lombardi, a escolha da rede social deve ser analisada com base em alguns cenários. Um deles é o planejamento estratégico do cliente, onde é preciso conhecer e definir o público de interesse, definir objetivos e estratégias.
Youtube, Facebook, WhatsApp, Instagram, Twitter são as redes sociais mais utilizadas no Brasil. “Nelas, temos uma enorme audiência e consumo de informações por segundo”, diz ele. Ou seja, estar presente nesses canais é aproximar a marca de uma enorme audiência. Mas vale lembrar que a mídia social ideal é aquela onde a marca tem posição, oferece conteúdo de qualidade, responde aos seus usuários e é sempre ativa.
“Atualmente, quem não está presente nas mídias não é visto e lembrado da mesma maneira de quem está. Estar em todas as redes sociais é se fazer presente e entender o que o seu público tem a dizer e oferecer conteúdo de qualidade para que o mesmo tenha interação e consuma a informação. É importante que a marca tenha sua posição bem definida de como conversar com seu público antes de se fazer existir em todas as redes.”
O cuidado com o conteúdo publicado também é fundamental. Lombardi cita como exemplos alguns erros mais cometidos pelas empresas quando o assunto é divulgação nas redes sociais:
– Falta de identificação da marca: conteúdos que não condizem com a empresa e que a descaracterizam;
– Ausência de resposta ao cliente: um erro sério e que compromete a avaliação da empresa no mundo digital;
– Conteúdo pobre e sem referência;
– Divulgação excessiva de serviços;
– Ausência de comunicação direta com o público, visando entender melhor o que o público quer ler ou ouvir.
Outro cuidado que se deve ter é em relação à invasão de privacidade, principalmente quando a ferramenta escolhida for o WhatsApp, que vem sendo utilizada por grandes empresas como forma de facilitação do contato e divulgação de informações. “Essa estratégia tem se mostrado muito eficiente. Há algumas maneiras de deixar o atendimento via WhatsApp não invasivo, sendo a principal delas perguntar ao cliente se a comunicação poderá ser realizada por ali, se há algum incômodo. Ouvir mais do que falar é sempre uma boa estratégia para entender o seu público e respeitar limites.”
Lombardi ressalta que os resultados, no universo digital, geralmente podem ser vistos no longo prazo. “A grande maioria – se não todas – das redes sociais fornece ferramentas para análise dos dados/resultados. Um ponto importante é cruzar os dados obtidos nas redes com os dados da empresa, como, por exemplo, número de ligações, canal de origem, satisfação interna, feedbacks nas redes sociais, funil de vendas e diversos outros fatores.”
Fonte: Labnetwork